Seis horas e meia após a abertura dos trabalhos no Tribunal do Júri de Contagem, somente às 15h30 o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, entrou no salão do julgamento escoltado pela Polícia Militar e em seguida os jurados foram sorteados: serão quatro homens e três mulheres.
Esse é o terceiro conselho de sentença formado no caso do desaparecimento e morte de Eliza Samudio e é o primeiro em que a maioria dos jurados são homens. Anteriormente foram julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ex-secretário do goleiro Bruno Fernandes de Souza, e Fernanda Castro, ex-namorada do jogador. Depois deles foram julgados Bruno e sua ex-mulher, Dayanne Souza - a única absolvida.
A juíza Marixa Rodrigues não acatou o pedido da defesa de retirar do processo a certidão de óbito de Eliza. E quanto ao pedido do promotor Henry Castro de tentar barrar vídeos e outras imagens de Bola em treinamento militar, a magistrada acatou parcialmente.
Outra decisão da juíza é que o delegado Edson Moreira, que presidiu o inquérito policial, e a delegada Ana Maria Santos não serão ouvidos como testemunhas, mas como informantes (sem o compromisso de falar a verdade) por serem autoridades que trabalharam no inquérito policial que indiciou Bola por homicídio e ocultação do cadáver de Eliza.
A delegada é a primeira a ser ouvida. Para agilizar os trabalhos, segundo a juíza, depoimentos anteriores de Santos serão lidos.
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