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São Paulo – Os irmãos Murilo, Fernão e Marcos Villela Zancaner, donos da maior produtora de álcool do Pará, a Pagrisa, serão processados pelas acusações de manter trabalhadores em condição análoga à escravidão, frustrar direito assegurado na legislação e impor perigo à saúde. Ontem, a Justiça Federal aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal com base no relatório feito pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, que, em julho, libertou 1.064 funcionários em uma propriedade da empresa.

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