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A 6ª Vara Criminal de Curitiba aceitou a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR), contra quatro delegados da Polícia Civil (PC), 16 investigadores e agentes de apoio e três empresários.

O Gaeco chegou a eles por meio da Operação Vortex, que identificou uma série de fatos criminosos que teriam sido cometidos pelos 23 acusados. Entre eles, estão: lavagem de dinheiro, abuso de autoridade, formação de quadrilha corrupção ativa e passiva e concussão.

Além de aceitar a denúncia, a Justiça determinou que nenhum dos policiais pode manter contato com as testemunhas envolvidas no caso. Dos 20, quatro delegados e oito investigadores e agentes de apoio foram obrigados a entregar suas armas e carteiras funcionais.

Relembre o caso

A Operação Vortex foi deflagrada no dia 3 de abril para desmantelar um esquema de corrupção que estaria acontecendo há mais de um ano na polícia. A suspeita do Ministério Público era de que, por meio de falsas fiscalizações em lojas de autopeças e ferros-velhos, a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) praticaria um esquema de extorsão.

No total, 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em duas delegacias da capital, uma divisão policial e nas casas dos policiais. Os delegados Gérson Machado, então titular do 6º Distrito, Luiz Carlos de Oliveira, responsável pela DCCP, e o investigador Aleardo Riguetto, do 6º DP, foram presos na operação.

Durante as investigações, Marcus Vinícius Michelotto, então delegado-geral da Polícia Civil, afastou os três de suas funções temporariamente. Na ocasião, o delegado Walter Baruffi Júnior foi designado para assumir a DCCP e o delegado Rodrigo Brown de Oliveira passou a ser o titular do 6º DP.

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