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A Justiça está avaliando o procedimento a ser tomado no caso das duas adolescentes, de 16 e 12 anos, acusadas do assassinato da colega Miriam de Paula, de 14 anos, na semana passada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Um menino de 16 anos, também teria confessado a participação da ocultação do cadáver, que foi encontrado em um córrego, na Vila Coronel Cláudio, próximo ao Centro da cidade.

A garota de 16 anos disse à polícia que elas estavam ingerindo bebida alcoólica no dia do crime. "Ela contou que convidou Miriam para ir urinar perto do córrego. Com a ajuda da menina de 12 anos, ela começou a agredir a vítima. Depois de ferir Miriam com várias pedradas, pensou que estivesse morta, mas quando a vítima reagiu, virou-a de bruços e começou a apredejá-la na nuca", contou o delegado que investigou o caso, João Manoel Garcia Alonso Filho. Segundo ele, a jovem relatou tudo de maneira bastante fria.

A morte aconteceu na madrugada do dia 20 de julho, mas o corpo só foi encontrado pela polícia no dia seguinte. Na sexta-feira (23), a adolescente se apresentou e confessou o crime. Nesta semana, a polícia ouviu o adolescente que participou da morte da garota. O relatório da investigação policial aponta que houve pelo menos três atos infracionais pelos quais os autores vão responder: homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. Este último, porque as roupas de Miriam foram arrancadas com o objetivo de enganar a polícia que o caso se tratava de um estupro.

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