Brasília A Justiça Federal já concedeu habeas-corpus a 17 das 54 pessoas presas acusadas de participar da quadrilha que fraudava licitações de ambulâncias e influenciava emendas parlamentares no esquema desbaratado pela Operação Sanguessuga, da Polícia Federal (PF).
No pedido, os acusados alegaram, em geral, três razões: o fato de já terem sido ouvidos, de estarem colaborando com a investigação, já que a polícia apreendeu computadores, documentos e fez escutas telefônicas, e principalmente o fato de não ocuparem mais os cargos e assim não terem como cometer o crime novamente.
Por esses motivos, o Tribunal Regional Federal (TRF 1.ª Região) não vê necessidade de manter a prisão preventiva "em razão da manutenção da ordem pública, tendo em vista a proteção da sociedade". Com isso, os acusados vão esperar o julgamento em liberdade.
Entre os presos estão servidores públicos, empresários e assessores parlamentares que atuavam em prefeituras, no Ministério da Saúde e no Congresso Nacional.
Livres da prisão
1. Cleia Maria Trevisan Vedoin 2. Cacilene Ferreira dos Santos 3. Marcelo Cardoso de Carvalho 4. Pedro Braga de Souza Júnior 5. José Edmar Ronivon S. de Melo 6. Gustavo Trevisan Gomes 7. Carlos José Miranda 8. Helen Paula D. Cirineu Vedoin 9. Ricardo França10. Aristóteles Gomes Leal Neto 11. Luiz Carlos Moreira Martins12. Erick J. Sobrinho de Lucena13. José Thomaz de Oliveira Neto14. José Wagner dos Santos15. Carlos Alberto Rodrigues Pinto16. Octavio J.B. Sampaio Fernandes17. Adalberto Tosta Netto
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