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A Justiça de São Paulo condenou o líder sem-terra José Rainha Júnior a 4 anos e 1 mês de prisão no regime semiaberto pelo crime de furto durante a invasão de uma fazenda no Pontal do Paranapa­nema, no interior paulista, em 2000. Na época, Rainha comandava o Movimento dos trabalhadores Sem-Terra (MST) na região. O juiz Fernando Sal­­les Amaral determinou ainda o pagamento de multa equivalente a um salário mínimo. Cabe recurso. Outros 12 réus denunciados, entre eles a esposa de Rainha, Diolinda Alves de Souza, e o irmão dele, Roberto Rainha, tiveram a pena fixada em 3 anos e 6 meses, mas a pena está prescrita. Um dos réus, André Luiz da Silva, já morreu.

O Ministério Público acusou o grupo de ter furtado cavadeiras, enxadas e peças de trator da fazenda São João, no município de Teodoro Sampaio. O advogado de Rainha é o irmão dele, Ro­­berto. Ele disse que vai recorrer da sentença e questiona a justificativa do juiz para determinar uma pena maior a Rainha. "Ele teve um tratamento diferenciado por ser uma figura política e que não agrada a integrantes do Judi­ciário, do Ministério Pú­­bli­co e dos latifundiários."

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