O Tribunal de Justiça de São Paulo negou na tarde desta quinta-feira (24) o pedido de soltura de Antônio Bosco de Assis. O homem é acusado de abusar de três crianças de três anos de idade em abril do ano passado.
Por unanimidade, os desembargadores decidiram manter a condenação de 13 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto. Após a sentença, familiares do acusado e a advogada dele se emocionaram.
Para os desembargadores, o processo deixa claro que o ex-monitor abusou das crianças enquanto trabalhava no colégio Mackenzie, em Barueri (Grande SP). A defesa alega que não há provas suficientes para sustentar a prisão de Assis.
A advogada Anabella Marcantonatos diz que imagens do circuito interno de segurança do colégio não foram anexadas ao processo e que o depoimento das crianças apenas sugere o abuso.
O Tribunal, por outro lado, entendeu que os depoimentos e mudanças comportamentais das crianças são suficientes para comprovar a culpa do ex-monitor. Para os desembargadores, o fato de três vítimas diferentes terem relatado abuso no mesmo lugar e passarem a ter medo de ir à escola são provas consistentes contra o réu.
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