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Em Mato Grosso do Sul, numa disputa de terras entre uma comunidade indígena e um produtor rural, a Justiça ordenou que os guarany kaiwá saíssem de uma fazenda. A história foi noticiada no exterior, depois que uma organização não governamental denunciou as condições em que os índios ficaram.

Os índios guarany kaiwá estão acampados há seis dias às margens da BR-163, perto do município de Rio Brilhante, a 155 quilômetros de Campo Grande.

A fazenda Santo Antônio, de 430 hectares, foi invadida em fevereiro do ano passado. Neste ano, a Justiça determinou a desocupação. Na primeira ordem judicial a Fundação Nacional do Índio (Funai) recorreu e ganhou. Na segunda vez, quem venceu foi o dono das terras, que recebeu a ordem de reintegração de posse.

A Polícia Federal desocupou a área. E os índios improvisaram acampamento em um local sem água nem comida. É a Funai que está alimentando a tribo, que não aceita sair dali.

A briga pela terra foi denunciada no exterior pela ONG Survival International.

A Funai divulgou uma nota em que afirma que está dando apoio jurídico e social aos índios. E que estão em curso estudos para regularizar a situação da tribo em Mato Grosso do Sul.

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