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Mauro Hoffman, sócio da Kiss, é um dos detidos | Mauro Hoffman/ Reuters
Mauro Hoffman, sócio da Kiss, é um dos detidos| Foto: Mauro Hoffman/ Reuters

A Justiça do Rio Grande do Sul decretou ontem a prisão preventiva de quatro suspeitos detidos após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, em janeiro.

Estão detidos desde o dia seguinte à tragédia o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo Jesus dos Santos; o produtor do grupo, Luciano Bonilha Leão; e dois sócios da casa noturna: Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr. Os quatro permaneciam presos devido a uma ordem de prisão temporária, que venceria já no próximo domingo. Morreram 239 pessoas por causa do incêndio.

O juiz que analisou o caso, Ulysses Louzada, afirmou que houve "comoção mundial" com as mortes e que já há "seguros elementos" da existência de crime. Para ele, só a prisão pode proteger a investigação ainda em andamento.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, ao solicitar a prisão preventiva, havia argumentado que a tragédia gerou um abalo na sociedade e que a integridade física dos suspeitos estaria em risco com a libertação. O Ministério Público defendeu a medida, argumentando que os sócios mantiveram a casa funcionando sem as devidas condições de segurança.

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