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A mãe e o padrasto de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, não têm autorização judicial para acompanharem o velório e o enterro do menino, marcado para o início da tarde de hoje em São Joaquim da Barra, a 382 km de São Paulo.

Principais suspeitos da morte da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, e o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, foram presos temporariamente no domingo (10).

Segundo o promotor Marcus Túlio Alves Nicolino, eles não poderão comparecer por motivos de segurança. O local para onde o casal foi levado não foi informado.

Ontem, um grupo promoveu manifestação em frente à casa do casal e na delegacia de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). A polícia teve que intervir para impedir o linchamento do padrasto, que ainda estava em casa.

O túmulo onde o corpo de Joaquim será enterrado já foi isolado pela Polícia Militar. Cerca de cem pessoas se reuniram no velório, em São Joaquim da Barra, à espera do início da cerimônia. O corpo de Joaquim, desaparecido na terça-feira em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), foi encontrado no início da tarde de ontem no rio Pardo, a 150 quilômetros de Ribeirão, em Barretos (423 km de São Paulo).

Exames preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o menino não possuía água no pulmão, descartando assim a possibilidade de que ele tenha morrido afogado.

"Ficou comprovado de que se trata de homicídio", afirmou o promotor. A polícia suspeita que Joaquim tenha sido jogado sem vida no córrego Tanquinho, localizado a 200 metros da casa da família, e de lá tenha sido levado até o ribeirão Preto, afluente do Pardo.

A polícia aguarda para esta segunda o resultado da quebra de sigilo telefônico de familiares do menino, para auxiliar na conclusão das investigações.

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