A Justiça absolveu os cinco réus acusados da morte de ambientalista Jorge Grando, do irmão dele e de outras três pessoas em uma chacina ocorrida em 2011 na cidade de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. A sentença foi proferida pela juíza Vivian Cristiane Eisenberg de Almeida Sobreiro, da Vara Criminal de Piraquara, e divulgada no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná na segunda-feira (26).
A absolvição dos cinco réus acompanha um pedido feito em outubro de 2013 pelo Ministério Público (MP) do Paraná, que, por falta de provas contra os réus, havia pedido a absolvição dos cinco acusados da morte do ambientalista. O MP disse à época que, além da negação quanto à autoria do crime por parte dos acusados, as testemunhas não teriam confirmado as declarações dadas na fase inicial do inquérito.
Entre os acusados estava a mulher o ambientalista, Derise Farias Pereira Grando. Ela foi acusada de encomendar a chacina por causa de uma quantia em dinheiro que estaria no local do crime. A reportagem tentou entrar em contato com o Ministério Público (MP) para saber como o processo pode seguir, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Grando foi morto em uma chácara na cidade de Piraquara, no momento em que estava com o irmão Antonio Luis Carvalho Grando e outros três amigos. Eles foram rendidos por pelo menos três pessoas e levados para a cozinha da propriedade. As vítimas foram amarradas com as mãos para trás com fios de luz e arame e executados com tiros na cabeça.
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