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A Justiça de Pinhão, na região Central do estado, acatou pedido do Ministério Público e mandou interditar a carceragem da delegacia da Polícia Civil no município. Um "preso de confiança" atuava como carcereiro aos finais de semana, entregando comida, revistando os demais presos e zelando pela ordem da unidade. A delegacia tem apenas um delegado, um escrivão e dois investigadores, conforme o Ministério Público. A cadeia só poderá voltar a receber presos após a contratação de dois auxiliares de carceragem, segundo a determinação judicial.

De acordo com o promotor de Guarapuava, designado para trabalhar em Pinhão, Claudio Cesar Cortesia, a liminar prevê a transferência dos 27 presos para os presídios da região e o não recebimento de novos detentos. A determinação judicial prevê ainda multa diária de R$ 2 mil diante do descumprimento por parte da Polícia Civil. A reportagem procurou informações na delegacia, mas o delegado está em férias e retorna na semana que vem.

A ação civil é de junho do ano passado e apenas agora foi julgada. Ela foi feita pelo Ministério Público um mês após um princípio de rebelião que danificou o prédio - que foi reformado. A cadeia tem capacidade para 12 presos, mas estava com 27. O promotor conta ainda que desde o ano passado várias recomendações foram feitas à Polícia Civil, mas os problemas persistiam e foi preciso pedir a liminar.

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