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A Unisa informou que já pretendia rever a decisão e está com um procedimento administrativo aberto para apurar os fatos. Na imagem: Campus Guarulhos – Dutra da Universidade Santo Amaro.
A Unisa informou que já pretendia rever a decisão e está com um procedimento administrativo aberto para apurar os fatos. Na imagem: Campus Guarulhos – Dutra da Universidade Santo Amaro.| Foto: Divulgação/Unisa.

A Justiça Federal em São Paulo determinou que a Universidade Santo Amaro (Unisa) reintegre 15 estudantes de medicina que foram expulsos após a divulgação recente de um vídeo em que eles aparecem nus, em atos obscenos, durante os jogos universitários em maio. Todos são calouros e deverão voltar para as aulas nesta quarta-feira (27).

A decisão foi confirmada pelo advogado da Unisa, Marco Aurélio de Carvalho. Segundo ele, a instituição já pretendia rever a decisão e está com um procedimento administrativo aberto para apurar os fatos. "A punição teve caráter pedagógico. A universidade quis passar o recado para a sociedade, de que atos vexatórios e anticivilizatórios não serão tolerados", disse o advogado à Gazeta do Povo.

“A decisão judicial pede para que a universidade instaure um procedimento apuratório, uma comissão de sindicância, que inclusive ela já fez. E, no bojo dessa comissão de sindicância, todos terão o direito de defesa”, afirmou Carvalho. “Se confirmarmos que houve alguma injustiça, vamos reconhecer e rever as penalizações. Mas se evidentemente acontecer o contrário, as penalizações serão mantidas”, acrescentou.

Na semana passada, a Polícia Civil informou ter aberto um inquérito para investigar a prática de atos obscenos e importunação sexual pelos alunos. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais de São Carlos, informou a Agência Brasil.

"A autoridade policial enviou ofícios aos representantes das universidades e nos próximos dias começará a ouvir os alunos envolvidos para esclarecer os fatos. Além disso, os vídeos foram encaminhados para serem periciados pelo Instituto de Criminalística (IC) e também são analisados pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil”, disse a secretaria.

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