O juiz Anderson Sobral de Azevedo, da 1ª Vara de Pinheiro (Maranhão), decretou na tarde desta quarta-feira (16) a prisão preventiva do lavrador José Agostinho Bispo Pereira, de 54 anos, acusado de ter explorado sexualmente de duas filhas e de ter mantido uma em cárcere privado por 16 anos. Ele teve oito filhos com ambas. O lavrador também é acusado de ter abusado de duas filhas-netas, uma de cinco e outra de oito anos.
O juiz aceitou a argumentação da promotora da infância Alineide Martins de que a prisão preventiva do lavrador objetiva a manutenção da ordem pública da cidade maranhense. Pela decisão judicial, José Agostinho Pereira continuará preso na Delegacia Regional do município. Ele está isolado de outros presos e disse nesta terça que tinha medo de ser transferido para São Luís.
Nesta quarta, a delegada regional de Pinheiro, Laura Barbosa, concluiu o inquérito sobre o caso. A delegada indiciou o lavrador pelos crimes de estupro presumido, estupro de incapaz, abandono intelectual, abandono material e cárcere privado. Por esses crimes, o lavrador pode pegar até 30 anos de prisão.
- Lavrador nega abusos e paternidade de todos filhos-netos
- Preso pai acusado de abusar da filha há 16 anos no MA
- Filha se muda de casa após 16 anos de abuso por pai
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis