São Paulo (AE) Os irmãos Christian e Daniel Cravinhos, que em outubro de 2002 mataram a paulada e por asfixia Manfred Von Richtofen e sua mulher, Marisa, vão continuar na cadeia. A 5.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, por unanimidade, habeas-corpus, impetrado em favor de ambos com objetivo de revogar prisão preventiva decretada em janeiro, após concederem entrevista à "Rádio Jovem Pan".
Os desembargadores Daniel Cogan, Carlos Biazotti e Pinheiro Franco entenderam que na entrevista, além de demonstrarem grande frieza, os dois irmãos fizeram apologia ao crime. Para eles, é indispensável manter os dois assassinos confessos na cadeia para garantir a ordem pública e a segurança social.
Os irmãos Cravinhos estiveram presos três anos. Em novembro passado, foram libertados por decisão do Superior Tribunal de Justiça. O STJ estendeu a eles benefício que já havia concedido desde junho à Suzane Von Richtofen, filha das vítimas, que teria tramado o crime. Suzane é a única que continua em liberdade. Ela será julgada juntamente com os irmãos Cravinhos no próximo dia 5 de junho, no 1.º Tribunal do Júri da Capital.
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