A Justiça negou o pedido de liberdade à mulher do boxeador Arturo Gatti, que foi encontrado morto em Pernambuco. Segundo a polícia, Amanda Carine Barbosa Rodrigues é suspeita de envolvimento na morte do marido. Ela está presa. Em depoimento, a jovem negou participação no crime.

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Segundo nota do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o desembargador Fausto Campos indeferiu liminar que solicitava liberdade à suspeita, nesta segunda-feira (20). O TJPE diz que o advogado de defesa, Célio Avelino de Andrade, alega que não houve flagrante e que não há necessidade da manutenção da prisão.

No texto, Campos diz não "vislumbrar elementos suficientes para conceder o pedido em caráter urgencial". Ele pede informações à juíza da 2ª Vara Criminal de Ipojuca (PE), Ildete Veríssimo, no prazo de 72 horas. O TJ afirma que o processo deverá ainda ser enviado à Procuradoria Geral da Justiça, do Ministério Público de Pernambuco, para que se pronuncie sobre o caso.

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O pedido de habeas corpus foi negado em segunda instância. Na sexta-feira (17), a juíza Ildete Veríssimo já havia tomado a mesma decisão.

Apesar das negativas, o mérito do pedido de liberdade ainda será julgado pela 1ª Câmara Criminal do TJPE. Não existe prazo para o julgamento.

O boxeador

Nascido na Itália, mas naturalizado canadense, Arturo "Thunder" Gatti foi campeão mundial dos super pena em 1995, segundo a Federação Internacional de Boxe, e dos super leve em 2004, segundo o Conselho Internacional de Boxe.

No ano passado, ele esteve na Bahia para celebrar seu 36º aniversário, que foi comemorado na casa do lutador Acelino Popó Freitas.

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Um laudo apontou que a morte teria sido provocada por asfixia decorrente de enforcamento. O corpo de Gatti foi enterrado nesta segunda, no Canadá.

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