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O ônibus voltava de Foz do Iguaçu para São Paulo | Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
O ônibus voltava de Foz do Iguaçu para São Paulo| Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

O motorista acusado de ser o responsável por um acidente que matou oito pessoas em Bandeirantes, no Norte do Paraná, terá de entregar, cautelarmente, a carteira de habilitação à Justiça. A determinação foi proferida a partir de pedido feito pela Promotoria de Justiça do município onde ocorreu o acidente e permanece válida até o fim do trâmite do processo.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a suspensão da habilitação foi solicitada porque o motorista acusado continuaria conduzindo veículos automotores, o que, para o órgão, representa risco a ordem pública.

O suposto responsável pelo acidente foi denunciado à Justiça no dia 16 de setembro, quase cinco meses após a ocorrência. Ele irá responder pelos crimes de homicídios culposo das oito pessoas mortas e também por lesão corporal de dois passageiros do ônibus que ficaram feridos.

Relembre o caso

O acidente ocorreu na madrugada do dia 21 de abril, no km 52 da BR-369, entrada para Bandeirantes. Oito pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas. O ônibus – uma linha de turismo – voltava de Foz do Iguaçu para São Paulo. Na época, o motorista teria dito que houve uma falha mecânica no veículo e que, após ficar sem freio, ele teria perdido o controle da direção e tombado em uma curva. Várias equipes de socorro foram ao local. De acordo com a PRF, 45 passageiros e dois motoristas estavam no ônibus no momento do acidente.

De acordo com o Ministério Público, testemunhas ouvidas durante inquérito policial afirmaram que o ônibus trafegava em alta velocidade. Os passageiros teriam dito também que o motorista perdeu o controle da direção ao tentar fazer uma curva. O veículo tombou e se arrastou por diversos metros, atravessando o canteiro da rodovia e parando na pista contrária.

Laudo pericial juntado no inquérito apontou que o ônibus estava a 98 km/h no momento do acidente. No entanto, a velocidade máxima permitida no local é de 60 km/h. Passageiros ouvidos pela reportagem da Gazeta do Povo chegaram a dizer, inclusive, que o motorista chegou a ser multado antes do acidente.

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