A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, disse que a juventude brasileira não está "apática e alienada". Segundo ela, essa população tem bandeiras cada vez mais diversificadas e o Estado precisa estar atento às antigas e às novas demandas dos jovens. A defesa foi feita na sexta-feira durante a abertura da 2.ª Conferência Nacional de Juventude. "Nós vivemos um momento rico. Temos a maior geração de jovens da história do país. São 53 milhões de pessoas de 15 a 29 anos", disse.O encontro pretende reunir 3 mil jovens de todos os estados do país em Brasília até amanhã. Os participantes irão discutir temas como educação, trabalho, comunicação, a juventude do campo e da cidade, meio ambiente, transporte, segurança, diversidade e direitos humanos.
"Nós não queremos a juventude como mão de obra barata para o desenvolvimento. Queremos uma juventude que tenha plenos direitos para emancipar sua autonomia", defendeu Gabriel Medina, presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve).
Após os três dias de debates, serão eleitas as propostas que constarão no documento final da conferência. Boa parte dos delegados participa de organizações não governamentais, entidades sindicais e partidos políticos. Uma das reivindicações é a aprovação do Estatuto Nacional da Juventude, que está em tramitação no Senado.
O deputado federal Marco Maia (PT-RS), presidente da República em exercício, classificou como um avanço a promoção de conferências para ouvir as demandas da juventude. "Qualquer um dos ministérios não pensa a sua política se elas não passarem pela juventude", disse. Maia disse que a aprovação do Estatuto da Juventude na Câmara foi a principal matéria votada neste ano na Casa.
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