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Os lacres eletrônicos que serão usados para aumentar a segurança na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão um custo unitário de R$ 187. O Ministério da Educação (MEC) vai desembolsar R$ 18,7 milhões para a compra de 100 mil desses dispositivos, que serão instalados nos malotes contendo as provas. O valor ficou um pouco abaixo do estimado pelo governo: R$ 19,93 milhões.

Esse novo mecanismo é capaz de monitorar o exato momento em que um malote é aberto e fechado. Hoje, o governo consegue rastrear o horário em que as provas chegam ao local de aplicação do Enem. O edital para a compra dos lacres foi lançado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC e responsável pelo exame, com o objetivo de garantir um "incremento da segurança". O novo recurso pode ser usado em todas as provas aplicadas pelo Inep, como o Enade, o Revalida e a Prova Brasil, mas o foco é o Enem, que no passado já enfrentou falhas no sistema de segurança.

O lacre vai facilitar a identificação daqueles que cometerem eventuais desvios e fraudes. "A existência de instrumento ativo de registro do momento de abertura da embalagem introduzirá à logística do exame maior respeito ao horário definido para tal atividade, mitigando possíveis ações indisciplinadas ou mal intencionadas, criando evidência contundente do ato", afirma trecho do edital.

Os lacres devem ser usados já na edição do Enem deste ano, que conta com 5,7 milhões de inscritos. Ao todo, 45 mil malotes serão utilizados.

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