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Após liberação, reféns foram atendidos pelo Siate | Tatiane Salvatico
Após liberação, reféns foram atendidos pelo Siate| Foto: Tatiane Salvatico
  • Várias viaturas da Polícia Militar foram até o local para auxiliar nas negociações com os assaltantes

Um assalto a uma casa lotérica localizada no Shopping Com-Tour, no Jardim Shangri-Lá, zona oeste de Londrina, fez quatro reféns e mobilizou vários policiais militares no início da manhã desta quinta-feira (22).

Armados, os ladrões renderam três funcionárias e o gerente da lotérica por volta das 8 horas, no momento em que eles entravam no local para trabalhar. A ação foi vista pelos proprietários do estabelecimento por meio de um sistema de monitoramento de câmeras de segurança on-line.

"Quando vimos a movimentação, imediatamente avisamos a polícia", contou a proprietária Scheila Scaff. Ela disse que outras duas funcionárias perceberam o assalto e conseguiram fugir antes que os bandidos as vissem.

Segundo a proprietária, os dois assaltantes imobilizaram as mãos do gerente com uma fita adesiva. A fita também foi utilizada para tampar a boca das três mulheres, segundo a PM, que chegou ao local em menos de cinco minutos e iniciou a negociação com os bandidos.

Os assaltantes utilizaram as mulheres como escudo para negociar com os policiais. Os ladrões exigiram a presença de uma equipe de reportagem de TV. "A exigência deles era que fosse respeitada a integridade física dos envolvidos no assalto", explicou o porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar, capitão Nelson Vila Junior.

Por volta das 9h20, os bandidos se renderam e liberaram os quatro reféns. Após a libertação, o gerente da lotérica teve um acesso de fúria e chutou diversos objetos, como uma bomba de combustível e cones de sinalização de um posto de gasolina localizado em frente à entrada principal do shopping.

De acordo com um dos bombeiros do Sistema de Atendimento ao Trauma e Emergência (Siate), que atendeu às vítimas, o comportamento é considerado normal após uma situação de nervosismo extremo. Segundo a PM, apesar da imobilização e das diversas ameaças durante cerca de uma hora da ação, nenhum refém ficou ferido. "A informação que nós temos é que eles gritavam muito, colocaram a arma na cabeça dos reféns e os ameaçaram de morte, mas felizmente tivemos um desfecho sem nenhum ferido", informou o capitão Vila.

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