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Os ladrões escolheram o que roubar. Os homens com submetralhadoras e escopetas flagrados pelas câmeras do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, apontavam para as vitrines da Tiffany & Co. e mandavam os funcionários apanhar colares e pulseiras específicos. Diante das imagens do roubo e dos depoimentos das testemunhas, a polícia não tem dúvidas: o crime foi obra de profissionais, que estudaram a joalheria antes de atacá-la.

As imagens divulgadas na segunda-feira (17) mostram que a quadrilha tomou alguns cuidados até para invadir o shopping. Ladrões de gravata e óculos escuros aparecem nas imagens. Pensavam em se confundir com clientes. Dois outros usavam gorros feitos com meias de mulher.

A polícia aposta nas imagens para identificar os criminosos. Os homens que roubaram a joalheria mais luxuosa do País são diferentes dos que invadiram a loja da Montblanc no Shopping Pátio Higienópolis, em 12 de janeiro. Naquele dia, três assaltantes agiram pouco antes do fechamento do shopping, às 22 horas, enquanto a ação de anteontem ocorreu às 15h20.

Outra linha que a polícia deve seguir para tentar identificar os criminosos é fechar o cerco aos possíveis compradores do material roubado. Como as peças levadas são exclusivas da loja, o rastreamento delas pode permitir que a polícia faça o caminho inverso: do comprador ao ladrão, caso o material seja negociado no mercado nacional.

Duas testemunhas do caso foram ouvidas ontem no 34.º Distrito Policial (Morumbi). Pelo menos oito homens armados com escopetas e submetralhadoras entraram no shopping e saíram da joalheria com três sacos cheios de joias. Até as 22 horas, a Tiffany ainda não havia informado o valor do prejuízo à polícia.

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