Enquanto o governo federal não decide de quem é a área próxima à base da Aeronáutica, a Alcântara Cyclone Space (ACS), binacional Brasil-Ucrânia, reclama que o projeto para lançamento de satélites está atrasado. A binacional considera que o Brasil não vem cumprindo sua parte na parceria, que prevê o lançamento do primeiro foguete Cyclone-4 em julho de 2010.
O presidente da parte brasileira da ACS, Roberto Amaral, diz que o projeto estipulava a construção de 103 edificações. Agora, a binacional terá de se virar com a Aeronáutica para dividir o espaço da base. Segundo Amaral, ali só será possível erguer a sede da empresa e a base de lançamento do Cyclone-4. "Estão em jogo questões estratégicas, o futuro deste país. Um país deste tamanho não se administra sem ter satélite", diz Amaral.
O Centro Espacial de Alcântara previa ainda outras duas áreas para novas bases de lançamento, todas ao norte do território da península. Esses sítios estavam reservados para futuras parcerias internacionais, a exemplo da que o país firmou com a Ucrânia. Além disso, um porto, hospitais, escolas, restaurantes e hotéis comporiam o complexo espacial.
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