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Crime em SP

Laudo do caso Mércia coloca Mizael na cena do crime

Análises apontaram que algas presentes no sapato do PM são semelhantes às do terreno onde o corpo da advogada foi encontrado

O laudo do Instituto de Criminalística (IC) colocou o policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza, acusado de assassinar a ex-namorada Mércia Mikie Nakashima, na cena do crime. Análises apontaram que algas presentes no sapato do PM são semelhantes às do terreno da represa Atibainha, em Nazaré Paulista, onde o corpo da advogada foi encontrado, em 23 de maio. Além disso, foram achados resquícios de sangue e ossos na sola do mesmo calçado, apreendido na casa do suspeito, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O documento do IC foi concluído na madrugada de hoje. "Há uma alga compatível com a represa", afirmou o perito Renato Pattoli, da Polícia Científica. "Ela estava na terra aderida ao sapato. Então, o sapato estava na represa", explicou. Segundo o perito, também foram encontrados sangue e um pequeno pedaço de osso na sola do calçado. "A quantidade é muito exígua e não dá para saber se são da Mércia. Mas é um conjunto probatório."

O policial militar é acusado de matar a ex-namorada. Para a polícia, ele teria se encontrado com ela em frente ao Hospital Geral de Guarulhos no início da noite de 23 de maio, um domingo. Dali, seguiram no carro dela para a represa. Mércia foi agredida no rosto e baleada. Depois, foi jogada dentro do carro na água.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela morreu por afogamento. Em depoimento, o vigia Evandro Bezerra da Silva contou ter ido buscar o amigo Mizael na estrada de acesso ao reservatório. Tanto o PM quanto o vigia chegaram a ter a prisão decretada. Porém, obtiveram habeas-corpus e acabaram sendo soltos.

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