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O resultado do exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML), que deve ser divulgado nesta terça-feira (13), vai ajudar o delegado Antônio Rocha, da delegacia de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, a prender a pessoa que matou uma menina de dez anos na sexta-feira (09).

O crime aconteceu no bairro Estados, por volta de 17h45. A suspeita é que J.V.L tenha sido estuprada antes de ser morta. A menina foi encontrada num matagal nua, apenas com um par de meias, com uma faca cravada na barriga e um enorme corte na altura do coração. Próximo à ela a polícia encontrou as roupas da criança e uma cueca com sangue.

O dono da cueca é o cunhado da vítima, que reconheceu, na delegacia, a peça íntima, mas negou veementemente a autoria do crime. O homem disse que há três semanas havia perdido a cueca durante uma pescaria. A mulher dele, irmã da menina, diz que a vestimenta não é do seu companheiro.

"Pela minha experiência, eu acho que não foi ele (cunhado). O cara tá tranqüilo, disse que faria todos os exames necessários (sêmen) e colaborou com a gente na elucidação do caso. Ele poderia dizer que a cueca não era dele, mas ele afirmou que era", contou o delegado responsável pelo caso.

Divisor de águasO laudo do IML, segundo Rocha, será um divisor de águas na investigação deste caso, pois vai dizer se a menina foi violentada, se na cueca havia sêmen e se este bate com o do cunhado da vítima. Se for comprovado que o rapaz não teve envolvimento, o delegado partirá para outra linha de investigação.

"Em virtude das marcas no corpo da menina, sabemos que é um homem forte. Além disso, a pessoa que cometeu o crime conhecia a vítima, porque se fosse um desconhecido iria abusar, mas não matar", considera o delegado. "Se o laudo do IML informar que não há sêmen na cueca, pode se tratar de um impotente, que costuma agredir a vítima, pois não consuma o ato", completa.

SuspeitoO delegado confidenciou que já desconfia de uma pessoa, mas não pode dar mais detalhes para não atrapalhar as investigações. "O rapaz já foi intimado e estou aguardando para ouví-lo", resumiu Rocha.

A mãe da menina, que trabalha em Curitiba, foi ouvida pelo delegado, mas segundo ele as informações dadas por ela não ajudaram no andamento das investigações.

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