Maicon Minski morreu aos 18 anos na delegacia de Laranjeiras do Sul depois de ser preso pela Polícia Militar acusado por desacato, desobediência e perturbação do sossego enquanto participava de uma churrascada. Ele apareceu na cela enforcado com o cadarço do tênis e marcas de agressão no corpo. As marcas levaram a família a pedir a exumação do corpo, que comprovou o espancamento. A autoria ainda é desconhecida. A Polícia Militar, o Conselho da Polícia Civil e o Ministério Público acompanham o caso.
O MP denunciou apenas três policiais civis e dois médicos legistas pelas circunstâncias da morte. Os policiais civis se defendem das denúncias de abuso de autoridade, por terem efetuado uma prisão ilegal, prevaricação, porque deixaram a vítima sem assistência médica após as agressões, fraude processual, por alterarem o cenário do crime a fim de simular um suicídio, e ainda favorecimento pessoal, por esconderem a existência de um crime. Já os médicos legistas foram denunciados por falsa perícia.
Conforme informações do MP, além de haver testemunhas, o laudo de exumação é uma forte evidência desses crimes. O teor do laudo, no entanto, é questionado pelos acusados, que já pediram a realização de um novo exame, ainda sem data marcada. (MGS)
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