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Um laudo preliminar emitido pelo Instituto Médico Legal, confirmou que o recém nascido encontrado no lixão de Paranaguá na última terça-feira (6) havia nascido com vida. A informação também foi confirmada pela 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá. A mãe da criança ainda não foi encontrada, mas deverá responder pelos crimes de infanticídio e ocultação de cadáver.

O crime não seria descoberto, se não fosse a curiosidade da catadora de recicláveis, Lindalva Maria de Lima que tentou descobrir o motivo que vários urubus tentavam abrir um saco plástico preto. “O saco de lixo estava bem amarrado com dois nós. Após desatar os nós, peguei uma caixa que estava dentro e nisso o bebê caiu dentro do plástico mesmo. Fiquei nervosa, assustada e sai gritando, achei uma criança, achei uma criança”, disse Lindalva.

Lindalva acredita que a criança ainda estava com sinais vitais quando foi encontrada. “Acho que criança poderia estar viva ainda, ela estava quente, parecia estar respirando”, disse. Ela não teve coragem de pegar o bebê. A catadora de recicláveis Sandra Regina Cordeiro foi quem tentou dar os primeiros socorros a criança. “As pessoas estavam com medo de pegar a criança. Eu fui coloquei no meu colo, verfiquei se havia algo na boca, virei de bruços”, disse Sandra. A orientação foi dada pela Polícia, que já havia sido acionada. O Siate chegou ao local e constatou que o bebê já estava sem vida.

O fato chocou as dezenas de famílias que vivem do lixão do Embocoí. “Muitas pessoas querem ter filho e não conseguem. Esta doendo em nós essa situação. Se esta mãe não quisesse o filho, ela poderia ter dado para alguém, mas nunca ter feito uma maldade dessas”, disse Lindalva.

Recorrente

Este é o segundo caso de maus tratos em bebês em poucos dias em Paranaguá. No fim de março um menino parnanguara de um ano morreu após ter engolido 12 pedras de crack. Ele chegou a ser internado em um hospital em Curitiba, mas não resistiu. A mãe de 21 anos, que está grávida, chegou a ser presa.

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