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| Foto: Divulgação/PFR

O delegado de Bandeirantes, no Norte do Paraná, Michel Araújo informou na tarde de ontem que o Instituto de Criminalística já periciou o ônibus que se acidentou na madrugada de segunda-feira, e que deixou um saldo de oito mortos. O resultado deve ser apresentado em até 30 dias. Porém, o policial adiantou que pedirá agilidade na conclusão dos laudos para que o inquérito possa ser fechado o mais rápido possível.

Araújo também confirmou que o tacógrafo do ônibus indicou que, por várias vezes, o veículo trafegava acima da velocidade compatível com a rodovia. Em alguns trechos, o ônibus chegou a atingir 105 km/h, quando o permitido no trecho da rodovia BR-369, onde aconteceu o acidente, é de 60 km/h.

O motorista que conduzia o veículo no momento do acidente recebeu alta ontem, mas ainda não foi ouvido oficialmente pela Polícia Civil, assim como o motorista reserva, que dormia no bagageiro do veículo e que ainda continua internado.

Vítima

Gildásio Moreira Nascimento, 35 anos, que viajava acompanhado da mulher e de dois filhos, de 2 e 8 anos, disse que o ônibus seguia em alta velocidade, inclusive no momento do acidente. "Só tive tempo para segurar meu filho de dois anos e vi quando minha esposa foi arremessada para fora do ônibus, que ainda caiu sobre o corpo dela", detalha. A mulher dele, Ana Paula Nascimento Oliveira, 32, é uma das oito vítimas da tragédia. A outra filha do casal foi arremessada debaixo dos bancos do veículo. A criança foi internada com suspeita de fratura na perna.

A passageira Vera Lúcia de Andrade Santos, 58, conta que percebeu que o ônibus estava com problemas. Ela ouviu um barulho estranho na parte de baixo do veículo. "Era como se tivesse alguma peça se desprendendo". Vera avisou o filho, que foi alertar o motorista. "Quando meu filho caminhava até a cabine o acidente aconteceu", revela.

Colaborou: Marco Martins, corres­pondente em Sto. Antônio da Platina

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