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O laudo que vai identificar o pó químico misterioso que intoxicou 17 pessoas na Vila Torres, no bairro do Prado Velho, em Curitiba, na quinta-feira (12), deve ficar pronto no início do mês de março, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai auxiliar na análise no produto.

Este tipo de laudo costuma sair aproximadamente 15 dias após o encaminhamento do material, que foi feito na sexta-feira (13). No dia do acidente, 13 pessoas passaram mal ao entrar em contato com o produto em um depósito de material reciclável. Os intoxicados foram levados até unidades de saúde. Quatro funcionários que ajudaram a socorrer as vítimas também passaram mal.

O pó branco estava dentro de um pacote ainda fechado, quando o grupo resolveu abri-lo. Treze pessoas começaram a apresentar sintomas como náuseas, lacrimejamento e dificuldade de respirar, e tiveram de ser socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Todos os pacientes receberam alta na noite de quinta-feira, por não apresentarem mais risco.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) está investigando o caso para descobrir a origem do produto. Nesta segunda-feira (16) foram intimados a prestar depoimento na delegacia o proprietário do galpão, os funcionários e as equipes que deram o primeiro atendimento às vítimas. Todos devem comparecer ainda esta semana à delegacia.

Penalidade

O artigo 56 da lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais, define que quem abandona produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos, incorre na pena de reclusão de um a quatro anos e multa a ser definida pelo juiz.

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