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Os laudos periciais feitos em 1992, ano do crime, são parte das provas que serão usadas pelo Ministério Público (MP) para comprovar a materialidade do assassinato de Evandro Caetano. A perícia oficial baseada em um exame de DNA e na comparação da arcada dentária do corpo encontrado com as fichas de atendimento dentário do menino teve resultado positivo.

O laudo de DNA, feito pelo perito Sérgio Danilo Pena, foi realizado em três etapas, segundo o MP. O primeiro laudo preliminar atestou que o cadáver era do sexo masculino. O segundo, obtido pelo confronto genético entre as amostras extraídas do cadáver e o sangue dos pais do garoto, afirmou que o corpo era do menino. Esse fato foi confirmado no laudo final, que afirma com 99,997% de certeza que o cadáver encontrado se trata do corpo do menino Evandro.

Ao longo do processo, a defesa da família Abagge protocolou 20 pedidos de exumação do corpo enterrado em Guaratuba, mas a Justiça negou todas as solicitações por recomendação do MP.

A data do júri de Beatriz Abagge foi mantida depois que o Tribunal de Justiça do Paraná negou, em 19 de maio, o pedido feito pela defesa para invalidar provas que apuram a morte do menino Evandro. Segundo a defesa, todo o processo se embasa exclusivamente na confissão das rés, que teriam sido obtidas mediante tortura. A tese não foi aceita pela Justiça. Caso Beatriz seja absolvida novamente, o MP não poderá mais recorrer da sentença. Em caso de condenação, a defesa ainda poderá requerer um novo julgamento.

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