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Desapropriação de terrenos custou R$ 6,5 milhões aos cofres públicos. | Antônio More/Gazeta do Povo
Desapropriação de terrenos custou R$ 6,5 milhões aos cofres públicos.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Um dos legados da Copa do Mundo para Curitiba, propagado por gestores municipais e estaduais antes do evento futebolístico, era a construção do Centro de Especialidades Médicas, que seria levantado em um terreno na Rua Madre Maria dos Anjos, atrás da Arena da Baixada. Um benefício que era certo, mas que agora só sairá do papel se a bancada de deputados paranaenses em Brasília direcionar suas emendas para a construção da unidade. A dependência do recurso foi confirmada pelo secretário municipal de Planejamento e Administração, Fábio Scatolin.

Obras que não geram custeio nem gasto com pessoal são prioridade

A maior parte dos investimentos em Curitiba em 2016 deve ser direcionada ao setor de mobilidade. O objetivo é tentar investir em áreas que gerem menos custeio e gasto com pessoal. A afirmação foi feita pelo secretário Municipal de Planejamento e Administração, Fábio Scatolin. “Temos uma prioridade grande na área de mobilidade, incluindo o projeto do metrô, em que continuamos acreditando”, diz. O projeto ainda depende das discussões sobre orçamento de 2016 e da autorização do Ministério das Cidades, segundo o secretário.

Scatolin também espera fechar o próximo ano com o trecho norte da Linha Verde concluído. O recurso tem origem em um combinado de agências internacionais e o governo federal. O problema, no entanto, é que os recursos da União estão cada vez mais escassos, já que, como o ajuste fiscal segue a passos lentos, a boca do caixa dos ministérios fica cada vez mais apertada.

A área, que foi desapropriada por R$ 6,5 milhões, tem quase 5 mil metros quadrados. O local abrigou o centro de transmissão de TV durante a Copa do Mundo.

Outro legado da Copa, a revitalização da Praça Afonso Botelho (Praça do Atlético) está em execução. Mesmo assim, Scatolin não deu certeza sobre os recursos para concluir a obra. De acordo com ele, por causa da crise, alguns ministérios estão com dificuldades para liberar verba.

No caso da reforma da praça, há dependência do dinheiro federal do antigo PAC da Copa. “Depende de medição (da execução da obra). Entregaremos a medição para a Caixa Federal, que autorizará o pagamento e mandará para o Ministério das Cidades”, afirmou o secretário. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente ressaltou que até agora não houve problema com a liberação de recursos.

Segundo a prefeitura, a 1.ª fase da revitalização ficará pronta em novembro, de acordo com o cronograma. A segunda etapa tem previsão de término para fevereiro de 2016. A obra custará R$ 5,7 milhões.

A praça já havia recebido um piso novo no ano passado, para receber as estruturas de administração da Copa, como as tendas de credenciamento. O piso custou R$ 1,6 milhão e ficou pronto antes do evento. Agora estão sendo executadas as construções da sede esportiva da Secretaria Municipal de Esporte, das canchas de esporte e de uma pista de skate. De acordo com o município, haverá ainda recomposição do petit pavê, implantação de piso acessível e rampas de acesso, área de lazer, parquinho, área de estar, nova iluminação e paisagismo.

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