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Polícia orienta estudantes no entorno da UEM, em Maringá: lei prevê multas a quem vender bebidas | Arquivo / Prefeitura de Maringá
Polícia orienta estudantes no entorno da UEM, em Maringá: lei prevê multas a quem vender bebidas| Foto: Arquivo / Prefeitura de Maringá

Norma não foi regulamentada em Ponta Grossa

Lei aprovada pelos vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, também impede o consumo de bebida alcoólica nos arredores das instituições de ensino superior nos dias de aplicação do vestibular. Mas, como a lei ainda não foi regulamentada pela prefeitura, não haverá esquema especial de fiscalização neste fim de semana, quando acontece o vestibular da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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Concurso terá 22 mil candidatos

O vestibular de inverno da UEM começa neste domingo, com a aplicação das provas de Conhecimentos Gerais. Para este concurso são esperados quase 22 mil candidatos, que irão disputar 1.682 vagas em mais de 50 cursos de graduação.

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Maringá - A partir da noite de hoje, cerca de cem policiais e representantes da Guarda Municipal estarão na vizinhança da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para garantir o cumprimento da Lei Seca durante o vestibular, que começa no domingo. A medida, aplicada há dois anos, foi a saída das autoridades para controlar os episódios de violência e confusão registrados na região durante a aplicação das provas.

Segundo o representante da força-tarefa, o diretor da Secre­­taria Municipal de Adminis­tração, Ângelo Salgueiro, até 2007 eram comuns grandes aglomerações e abusos nas ruas. "Moradores não conseguiam entrar nos seus imóveis e ônibus do transporte coletivo não tinham como passar por determinados locais. Isso sem contar os casos de som alto, bebedeiras e brigas", relata.

O presidente da Associação de Moradores da Zona 07, Amauri José Pereira da Silva, afirmou que os problemas ocorriam normalmente em torno dos bares e lanchonetes, quase sempre causados pelo excesso do consumo de bebidas alcoólicas. "Era uma situação muito complicada. Havia muita bagunça."

Por decisão unânime dos representantes de todas as entidades envolvidas com a força-tarefa, o grupo decidiu propor uma lei proibindo a venda e o consumo de bebidas com álcool nas proximidades do campus da UEM. "No início, ocorreram alguns embates e reclamações, mas, com o tempo, as pessoas entenderam a importância da lei, e as ocorrências diminuíram."

Para a Polícia Militar, a ação da força-tarefa, com o amparo da Lei Seca, modificou a rotina na região da UEM no período de vestibular. Em dezembro de 2008, a PM havia flagrado 113 pessoas consumindo bebidas alcoólicas no local. Outras 13 pessoas foram detidas, por crimes como consumo e venda de drogas, perturbação do sossego e desacato à autoridade. Já no vestibular de verão seguinte, não houve nenhum caso de desrespeito à Lei Seca.

Cinco dias

Entre as 20 horas de hoje e 23h59 de terça-feira estarão proibidos a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas no entorno da UEM. Os estabelecimentos comerciais que desrespeitarem a lei podem ser multados em R$ 5 mil; e ambulantes, em R$ 500, além da apreensão da mercadoria em caso de flagrante. Quem consumir bebidas alcoólicas nas vias do quadrilátero também terá o produto apreendido e descartado. Outras contravenções (como som alto) também serão fiscalizadas e punidas.

Crítica

A secretária-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEM, Vânia do Canto, critica a lei e diz que o problema do barulho na Zona 07 não foi solucionado, mas apenas transferido para outros locais da cidade, incluindo as repúblicas próximas à universidade. "Nós somos contra a administração da cidade instaurar leis que reprimam o direito de ir e vir do cidadão e que prejudiquem os comerciantes das redondezas da UEM."

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