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Os governos são vistos como a maior ameaça à liberdade de imprensa na América Latina. De acordo com uma pesquisa divulgada ontem, no penúltimo dia da 68ª Assembleia Geral Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), que acontece em São Paulo, 36% dos 101 editores e publishers entrevistados apontaram os governos como agentes de repressão.

As sentenças judiciais de primeira instância foram citadas por 28% dos entrevistados. Para 9% dos jornalistas, o crime organizado representa um sério risco à liberdade de imprensa. E para 7%, o problema está no poder legislativo.

A pesquisa aponta ainda que 63% dos jornalistas creem que a violência contra profissionais parte exclusivamente dos governos, eleitos democraticamente, ou não. Para 55%, as organizações criminosas são responsáveis por agressões. Os dados se referem aos meses de junho, julho e agosto de 2012, e foram colhidos com profissionais da imprensa de 12 países, entre eles Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e México.

Para os publishers brasileiros, os principais agentes cerceadores da liberdade de imprensa são os governos (67%), seguido pelas organizações criminosas (56%). Em 38% das redações consultadas, algum jornalista foi ameaçado, atacado ou morto nos últimos cinco anos.

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