A Justiça mandou soltar, na quarta-feira passada, o segurança Genilson Silva Sousa, acusado de matar o metalúrgico Alberto Milfont Júnior dentro de uma loja da Casas Bahia situada no bairro Campo Limpo, zona sul de São Paulo. O crime ocorreu no dia 10 de novembro. Após uma discussão, o vigia, de uma empresa terceirizada, atirou contra a cabeça da vítima, que havia ido ao local com a namorada e um amigo para comprar um colchão. A decisão só foi divulgada nesta segunda-feira (1).

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Sousa já deixou a carceragem do 13º Distrito Policial (DP), da Casa Verde, na zona norte, onde estava preso. O desembargador Péricles Piza, da 1º Câmara de Direito Criminal, considerou desnecessária a detenção do acusado durante o andamento do processo. "O fato de ser o paciente vigilante não implica, por si só, risco à ordem pública. Nada consta no sentido de que pretenda influir no ânimo das testemunhas a serem ouvidas, prejudicando a instrução criminal, ou que pretende isentar-se da aplicação da lei penal", afirmou o magistrado, no despacho.

O desembargador afirmou ainda que Sousa preenche os requisitos necessários para a concessão de liberdade provisória, pois é réu primário, exerce atividade laboral lícita e possui endereço fixo onde pode ser encontrado para acompanhar os atos do processo.

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