Treze das 34 pessoas presas durante a operação Anti-Spam da Polícia Civil foram colocadas em liberdade nos últimos dois dias. Eles tinham prisão temporária decretada e enquanto estiveram detidos estavam alojados na Cadeia Pública de Cambira, cidade vizinha de Apucarana.
Outros 21 acusados de serem hackers, fornecedores de contas bancárias (laranjas) e cúmplices do golpe, que desviava dinheiro de agências bancárias com a ajuda da internet, estão divididos em celas do minipresídio de Apucarana e na ala correcional da 17.ª Subdivisão Policial. Deste grupo, todos com prisão preventiva decretada, também fazem parte seis mulheres, que estão presas no antigo cadeião de Apucarana.
Todos os liberados prestaram depoimento ao delegado Adão Vagner Loureiro Rodrigues, do Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce) e admitiram que foram coletores de contas bancárias ou forneceram as suas próprias contas para receberem dinheiro desviado.
A operação Anti-Spam, deflagrada na madrugada do último dia 26 em Apucarana e Londrina (Norte do estado), e Guaratuba (no litoral), desmantelou uma quadrilha que furtou cerca de R$ 3 milhões de contas bancárias no Paraná e Santa Catarina, entre outros estados, desde o ano passado. Segundo o delegado do Nurce, algumas das pessoas libertadas agora admitiram que chegaram a receber 50% do valor desviado das vítimas.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil