36 mortes
por conflitos agrários foram registrados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Brasil, no ano passado. Em 2011, foram 29 homicídios, sendo 12 no Pará.
Um dos líderes de um assentamento rural em Castelo de Sonhos, no distrito de Altamira, a 900 km de Belém, foi morto no último fim de semana. Gilzan Teixeira, do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Brasília, foi assassinado na zona urbana do distrito. Ele saía de uma festa e recebeu uma facada no pescoço, segundo a Polícia Civil, que investiga o caso e diz ainda não saber se o crime foi motivado por disputas de terra. Para a representação regional da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e duas outras entidades locais, Gilzan foi morto por causa de conflitos fundiários. Esses conflitos, porém, se dão entre os próprios trabalhadores do assentamento rural, afirma o vereador de Altamira Aldo Boaventura (PT), que esteve no local para acompanhar o caso.
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