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São Paulo - A estratégia da defesa de explorar o medo dos jurados e a suposta inexistência de provas falhou e a 1.ª Vara do Júri de São Paulo condenou Júlio Cesar Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, a 29 anos de prisão na madrugada de ontem. Líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), era acusado de ser um dos mandantes do assassinato do juiz-corregedor Antônio José Ma­­chado Dias, morto com três tiros em 14 de março de 2003, quando saía do fórum de Pre­si­­dente Prudente.

Responsável pela defesa do réu, o advogado Cláudio Márcio Oli­­vei­­ra recorreu da decisão, argumentando que ela contrariava as provas. Na tréplica, lembrou aos jurados que eles não eram parte do Ju­­di­­ciário. "Os senhores não têm es­­colta permanente", afirmou, referindo-se ao fato de a promotoria ter conseguido manter em sigilo os nomes dos sete jurados na sessão.

Pouco antes de o advogado terminar sua fala, a tensão no fórum: um apagão deixou o plenário às escuras. Policiais surgiram com submetralhadoras. Não se sabe o que causou o apagão, mas a polícia disse que atingiu a vizinhança do fórum.

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