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O Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Paraná, prendeu nessa semana na Operação Madrugada os dois maiores traficantes do Bairro Alto, em Curitiba: Maikon Rubens Bonete Alves, 25 anos, conhecido como Bauduco, e Carlos Roberto Oliveira, 44 anos, cozm o apelido de Baiano. Ao todo, a operação cumpriu 34 mandados de busca e apreensão e 24 mandados de prisão em cidades do Paraná (Curitiba, Pinhais e Araucária), Santa Catarina (Joinville) e São Paulo (capital, São Bernardo do Campo e Diadema), resultantes de uma investigação que começou há seis meses, a partir das atividades no bairro da região norte de Curitiba. Seis pessoas ainda estão foragidas.

Bauduco, preso em Joinville, e Baiano, preso em São Bernardo do Campo, em São Paulo, foram identificados como os líderes das duas quadrilhas. A delegada titular da Subdivisão de Inteligência da Denarc, Ana Paula Cunha Carvalho, explica que o abastecimento das duas quadrilhas era feito de maneira diferente. Enquanto Baiano trazia a droga pronta (crack, cocaína e maconha) via Foz do Iguaçu, Bauduco mantinha um laboratório de refino de pó e pedra na capital paulista.

"De lá, a droga vinha por ‘mulas’, que usavam linhas interestaduais de ônibus". O delegado Renato Bastos Figueiroa, que chefiou a operação em conjunto com Ana Paula, diz que em São Paulo foram encontrados pasta-base de cocaína e crack pronto, além de todos os instrumentos utilizados no batizo e fabricação das drogas. Com as drogas foram encontrados também cerca de R$ 20 mil em dinheiro.

Mais de 120 policiais participaram da operação, entre membros da Denarc de São Paulo, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), das delegacias de Homicídios e Furtos e Roubos de Veículos e do Grupo Tigre.

A investigação do caso continua com a tentativa de identificar fornecedores. Foi pedido também o bloqueio de cinco contas bancárias usadas pelas duas quadrilhas – a polícia não tem ideia ainda de quanto dinheiro os dois grupos movimentavam – e a apreensão de quatro veículos de Bauduco.

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