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Campo Grande – Os líderes indígenas que comandaram a invasão da Fazenda Madama em Amambai, Mato Grosso do Sul, na divisa com o Paraguai, foram condenados a 17 anos de prisão pelo juiz da 2.ª Vara do município, Thiago Nagasawa Tanaka. A sentença foi proferida dia 19 último, mas apenas ontem a decisão foi cumprida com a prisão dos acusados. A invasão, ocorrida no dia 5 de janeiro deste ano, foi resolvida por jagunços do fazendeiro, que entraram atirando contra os índios, causando a morte da índia Churetê Lopes, cujos assassinos ainda não foram identificados.

O crime mobilizou um grupo da comunidade indígena, que exigia o enterro dentro da propriedade reivindicada, pedido negado pela Justiça Federal. Os condenados – índios da etnia guarani-kaiowás – são Rubens Ramão Rocha Ajala, Cassimiro Batista e Antônio Barrio. Eles foram acusados por extorsão, roubo e seqüestro e cárcere privado.

Eles foram detidos no dia 8, quando a polícia descobriu um trator da Fazenda Madama, roubado no dia da invasão, dentro da Aldeia Taquapery, onde vivem, nas proximidades da fazenda Também foi localizada uma carreta roubada da Fazenda Barra Bonita, furtada no mesmo dia. Nesse assalto, os índios amarraram o proprietário do veículo, após rendição sob o uso de facas e foices.

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