• Carregando...
Ônibus bateu em uma caminhonete, no Rebouças: 19 pessoas ficaram feridas | Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Ônibus bateu em uma caminhonete, no Rebouças: 19 pessoas ficaram feridas| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Dezenove pessoas ficaram feridas em um acidente na manhã de ontem no bairro Rebouças, em Curitiba. Um ônibus ligeirinho da linha Barreirinha-São José dos Pinhais colidiu contra uma caminhonete Land Rover e invadiu o estacionamento de uma loja de materiais de construção. Onze ocupantes do ônibus e o motorista da caminhonete tiveram de ser encaminhados para hospitais, com ferimentos leves. Outras seis pessoas foram socorridas, mas a Polícia Militar não confirmou se estavam no ônibus ou em outros veículos.

A colisão ocorreu no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Conselheiro Laurindo, na esquina em que se localiza a Cassol Cen­terlar. O ônibus seguia pela Conselheiro Laurindo quando bateu contra a caminhonete, que vinha pela Silva Jardim.

Após a batida, o ligeirinho derrubou a grade da loja de materiais de construção e atravessou o estacionamento, colidindo e arrastando carros que estavam parados. Seis veículos foram atingidos pelo ligeirinho. O ônibus chegou a cruzar um canteiro do estacionamento, destruindo postes de iluminação.

"Há câmeras de monitoramento no cruzamento, que vão poder apontar o que provocou a ocorrência", disse o subtenente José Anísio Cordeiro, do BPTran. Testemunhas afirmam que a Land Rover furou o sinal vermelho.

Foram necessárias quatro ambulâncias para socorrer as vítimas. Entre os feridos, havia duas crianças e dois adolescentes.

Após o acidente, o sistema de som da Cassol Centerlar anunciou o acidente. Dezenas de pessoas se aglomeraram no estacionamento, para acompanhar o socorro da vítimas. Entre os proprietários dos veículos atingidos pelo ônibus, o sentimento era de incredulidade. A administradora Sandra Batiston, de 42 anos, foi à loja com o marido, para cotar preços de azulejos. Ela é dona do Fiat Uno que teve a frente destruída e sofreu perda total em função do acidente. "Não vou querer ouvir falar de azulejo nunca mais", disse. Bastante emocionada pela perda material, ela ainda procurava entender o que tinha acontecido. "O único alívio é que meus filhos não estavam no carro. A gente fica sem chão, porque teoricamente meu carro estava em um lugar seguro", disse.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]