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Dezenove pessoas ficaram feridas depois do Ligeirinho da linha Barreirinha-São José dos Pinhais colidir contra uma caminhonete Land Rover e invadir o estacionamento de uma loja de materiais de construção | Felippe Aníbal / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Dezenove pessoas ficaram feridas depois do Ligeirinho da linha Barreirinha-São José dos Pinhais colidir contra uma caminhonete Land Rover e invadir o estacionamento de uma loja de materiais de construção| Foto: Felippe Aníbal / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Doze pessoas ficaram feridas no acidente
  • Depois de invadir o estacionamento de uma loja de construção, o ônibus atingiu seis carros

Doze pessoas ficaram feridas em um acidente no bairro Rebouças, em Curitiba, em que um ônibus ligeirinho da linha Barreirinha-São José dos Pinhais colidiu contra uma caminhonete Land Rover e invadiu o estacionamento de uma loja de materiais de construção, por volta das 11h30 deste domingo (22). Ao todo, 19 pessoas ficaram feridas. Pelo menos, onze delas eram ocupantes do ônibus e, junto com o motorista da caminhonete, tiveram de ser encaminhados para hospitais. Outras seis pessoas foram socorridas, mas a Polícia Militar não confirmou se estavam no ônibus ou em outros veículos. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), as vítimas tiveram ferimentos leves e não corriam risco de morte.

A colisão ocorreu no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Conselheiro Laurindo, na esquina em que se localiza a Cassol Centerlar. O ônibus seguia pela Conselheiro Laurindo quando bateu contra a caminhonete, que vinha pela Silva Jardim.

Após a batida, o ligeirinho derrubou a grade da loja de materiais de construção e atravessou o estacionamento, colidindo e arrastando carros que estavam parados. Seis veículos foram atingidos pelo ligeirinho, segundo o BPTran. O ônibus chegou a cruzar um canteiro do estacionamento, destruindo postes de iluminação e parou a poucos metros do prédio.

"Foi uma colisão transversal, que fez com que o ônibus perdesse o controle e invadisse o estacionamento. Há câmeras de monitoramento no cruzamento, que vão poder apontar o que provocou a ocorrência", disse o subtenente José Anísio Cordeiro, do BPTran. Testemunhas afirmam que a Land Rover furou o sinal vermelho.

Entre os veículos atingidos pelo ligeirinho estão um Fiat Uno e um Chevrolet Meriva, que ficaram destruídos, além de um Honda City, um Fox e um Fiesta, que também sofreram danos.

As causas do acidente serão investigadas pela Delegacia de Delitos de Trânsito. Como não houve vítimas fatais, o Instituto de Criminalística não foi acionado para periciar o local do acidente. O BPTran fez um croqui, apontado a dinâmica do acidente. A polícia orientou os proprietários dos veículos a retirarem o boletim de ocorrência no Batalhão dentro de cinco dias, para que que possam tomar providências legais quanto aos prejuízos.

Vítimas

Foram necessárias quatro ambulâncias para socorrer as vítimas. Segundo o BPTran, todas sofreram ferimentos leves e não corriam risco de morrer. Entre os feridos, havia duas crianças e dois adolescentes.

Para o Hospital Evangélico foram levados o motorista do ônibus, de 64 anos, um homem também de 64 anos e outro de 28 anos, uma mulher de 58 anos e uma adolescente de 14 anos. Para o Hospital do Trabalhador, foram encaminhados um homem de 65 anos, uma menina de 4 e uma de 3 anos, e uma adolescente de 14 anos. Um homem de 65 anos, um de 28 anos e uma mulher de 51 anos foram socorridos pelo Hospital Cajuru.

Prejuízos

Após o acidente, o sistema de som da Cassol Centerlar anunciou o acidente. Dezenas de pessoas se aglomeraram no estacionamento, para acompanhar o socorro da vítimas e o resultado do colisão múltipla. Entre os proprietários dos veículos atingidos pelo ônibus, o sentimento era de incredulidade.

A administradora Sandra Batiston, de 42 anos, foi à loja com o marido, para cotar preços de azulejos. Ela é dona do Fiat Uno que teve a frente destruída e sofreu perda total em função do acidente. "Não vou querer ouvir falar de azulejo nunca mais", disse. Bastante emocionada pela perda material, ela ainda procurava entender o que tinha acontecido. "O único alívio é que meus filhos não estavam no carro. A gente fica sem chão, porque teoricamente meu carro estava em um lugar seguro", disse. O Uno não tinha seguro.

Proprietário de um Fox, o auxiliar de montagem Jéssio Roberto procurava informações para tentar minimizar as perdas. "Vim fazer compras e saí no prejuízo. Agora é avaliar quem vai se responsabilizar por tudo isso", afirmou.

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