Histórico
O Programa Especial para Capacitação de Docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, autorizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), foi criado em 2002.
2003 As primeiras turmas passaram a estudar com reconhecimento do CEE.
2005 O primeiro grupo de professores se forma.
2006 O CEE emite um parecer restringindo a certificação dos professores participantes do programa.
2007 O Ministério Público propõe que a Vizivali/Iesde devolva o dinheiro dos estudantes. No fim do ano, Assembleia Legislativa aprova proposta para que os diplomas sejam assinados pela UEPG e pela Unicentro, mas o governador veta a lei.
2009 O veto é derrubado pela Assembleia Legislativa em maio e os professores podem ter o diploma reconhecido, mas no fim do ano a lei que possibilitava aos docentes ter o diploma sofre uma ação de inconstitucionalidade e é derrubada.
Ponta Grossa - Uma liminar na Justiça Federal do Paraná, concedida na quinta-feira, assegurou aos que concluíram o Programa de Capacitação para a Docência dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil na Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), e que cumpriram os requisitos de ingresso, o direito de exercerem livremente o magistério. A decisão beneficia parte dos 35 mil professores no Paraná que buscam a validação do diploma de Curso Normal Superior feito na Vizivali. A liminar foi solicitada pela Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde), instituição que forneceu o material para o curso.
A decisão atinge 16 mil professores apenas os que requerem a validação do Magistério. Para os outros 19 mil que lutam pelo diploma de curso superior, o impasse permanece. Ainda na quinta-feira, cerca de 1,2 mil professores protestaram em frente da Vizivali em Dois Vizinhos, no Sudoeste paranaense. "Nesse momento demos um prazo de 15 dias ao IFPR (Instituto Federal do Paraná) para dar uma solução ao caso. Se isso não acontecer, vamos levar os 35 mil professores para acampar em frente do Palácio Iguaçu até que haja uma decisão", prometeu Eunice Alberton, coordenadora da associação formada para cuidar dos direitos dos professores.
De acordo com o deputado Péricles de Holleben, uma audiência com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi cancelada nesta semana, mas há a possibilidade de o encontro ocorrer na semana que vem. A audiência serviria para definir a carga horária e a metodologia adequada ao curso de complementação que o IFPR daria aos professores para validar o diploma.
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