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O prefeito de Guaratuba (litoral paranaense) Miguel Jamur conseguiu uma liminar na Justiça que impediu que a Câmara de Vereadores da cidade votasse, na segunda-feira (23), o pedido de cassação do seu mandato. A polêmica política no município envolve acusações dos dois lados.

Segundo reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, o prefeito Miguel Jamur vinha sendo investigado desde maio, quando foi acusado de usar dinheiro do Instituto de Previdência de Guaratuba para pagar contas da prefeitura. Segundo a lei, o dinheiro deveria ser usado apenas para pagar aposentadorias e pensões.

Em razão das irregularidades, seria votada na segunda-feira (23), na Câmara, a cassação do prefeito. Caso seis dos nove vereadores fossem favoráveis, Miguel Jamur perderia o mandato. No entanto, o prefeito conseguiu uma liminar impedindo o voto de dois vereadores.

A Justiça entendeu que há impedimento porque os vereadores integraram o Conselho Curador do Instituto de Previdência na época do suposto desvio de dinheiro. A manobra judicial do prefeito revoltou os vereadores que participaram da investigação.

Uma nova denúncia contra Miguel Jamur foi feita pelos vereadores. Segundo os parlamentares, o prefeito estaria gastando dinheiro público para garantir votos a favor dos seus projetos na Câmara.

No Diário Oficial do município aparecem gratificações que a prefeitura cedeu a filhos e enteados de dois vereadores, que têm cargos comissionados na prefeitura. Segundo a reportagem do telejornal, o prefeito não grava entrevistas, quem responde as acusações é o neto, que também é funcionário público.

"O próprio presidente da Câmara tem a sua esposa com gratificação, tem sobrinhos com gratificação. Como outros vereadores têm funcionários que estão na prefeitura e têm gratificação", afirmou Felipe Jamur, diretor de comunicação da prefeitura.

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