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Dia de protestos

Liminar impediu paralisação dos ônibus em São Paulo

Os funcionários do transporte público da capital também não participaram do último ato conjunto organizado pelos sindicatos, no dia 11 de julho

A falta de adesão dos trabalhadores do transporte coletivo de São Paulo ao Dia Nacional de Manifestação e Luta, convocado por centrais sindicais, não diminui a força das manifestações, afirmou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, na manhã desta sexta-feira (30). "A paralisação seria apenas simbólica, das 4h30 às 7 horas", explicou, em entrevista à Rádio Estadão. "Como houve uma liminar da Justiça, decidimos suspender essa manifestação. Mas o protesto continua."

Os funcionários do transporte público da capital também não participaram do último ato conjunto organizado pelos sindicatos, no dia 11 de julho.

De acordo com o sindicalista, os atos desta sexta-feira têm a intenção de demonstrar a insatisfação dos trabalhadores ao governo da presidente Dilma Rousseff. "Temos uma pauta de reivindicações entregue à presidente Dilma antes das eleições, com a qual ela concordou, mas, lamentavelmente, depois de eleita não cumpriu", reclamou. Entre as reivindicações estão o fim do favor previdenciário e a redução da jornada de trabalho semanal para 40 horas.

Paulinho destacou ainda o combate à atual política econômica. "Retomada da inflação, juros altos e câmbio disparado levam ao desemprego", disse à Rádio Estadão. Segundo o presidente da central, os sindicalistas pretendem encerrar as mobilizações por volta das 11h.

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