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No futuro, novo trecho fará parte de ligação da avenida ao município de Fazenda Rio Grande | Valterci Santtos/ Gazeta do Povo
No futuro, novo trecho fará parte de ligação da avenida ao município de Fazenda Rio Grande| Foto: Valterci Santtos/ Gazeta do Povo

Estudo deve ser concluído até o dia 20

A conclusão dos estudos preliminares sobre o projeto do metrô deve atrasar em um mês. Previsto anteriormente para terminar em fevereiro deste ano, o estudo de engenharia, orçado em R$ 2,3 milhões e executado pelo consórcio Novo Modal, deve ser finalizado até o dia 20 de março. A partir daí, a empresa Ecos­­sistema, responsável por realizar os estudos de impacto ambiental por R$ 344,1 mil, ganhará uma dilatação do prazo para poder embasar as análises nas conclusões do projeto de engenharia.

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Uma emenda de R$ 40 milhões no orçamento da União em 2010, garantida pela bancada paranaense no Congresso, somada a R$ 18 milhões reservados pelo PAC da Copa, garantirá que a Linha Verde ganhe três quilômetros a mais no trecho sul. O Instituto de Pesquisa e Pla­­nejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) ainda está finalizando o projeto, que deve começar a ser implantado neste ano. O novo trecho, no futuro, fará parte de uma ligação da Linha Verde ao município de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana.

Para o momento, porém, a Linha Verde ganhará uma continuação apenas entre o terminal do Pinheirinho e o Anel de Contorno Rodoviário. A ideia é que o novo trecho seja semelhante ao que já está em operação, mas com alguns diferenciais. "Vamos manter o desenho, mas com as especificidades do local", explica o presidente do Ippuc, Cléver Teixeira de Almeida. O projeto deve reservar um espaço para as canaletas exclusivas de ônibus e também para o futuro metrô (na região o novo modal será elevado).

Para o professor de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR), Carlos Hardt, a intervenção é positiva para a região, mas não resolve o problema. "Faz parte de uma solução, mas não é a solução. Para resolver, teria de ir até Fazenda Rio Grande. Mas é uma obra importante, porque uma via com características rodoviárias no trecho urbano não é mais compatível", opina. "Esta é uma região de fluxo expressivo de veículos e pedestres e que precisa de um tratamento urbanístico calcado na fluidez do trânsito e no transporte coletivo", concorda o presidente do Ippuc.

A nova intervenção representa uma terceira etapa de implantação da Linha Verde. A antiga rodovia que se tornou avenida está concluída entre o Pinheirinho e o Jardim das Américas – a obra de 9,4 quilômetros custou R$ 121 milhões. Uma segunda fase, chamada Linha Verde Norte, prevista para iniciar neste ano, estende a via do Jardim das Américas até o Atuba. A obra de 7,5 quilômetros é estimada em R$ 160 milhões.

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