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Macaco-prego-galego,recém-descoberto, já entrou na lista | Wikipedia.org
Macaco-prego-galego,recém-descoberto, já entrou na lista| Foto: Wikipedia.org

Boas e más notícias foram dadas ontem pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao anunciar a atualização da lista nacional de espécies ameaçadas de extinção. O número de bichos que desapareceram, ou correm o risco de sumir do mapa, subiu 75% entre 2003 e 2014, passando de 395 para 698. Mesmo assim, o governo federal acredita que tem motivos para comemorar. É que 170 espécies que estavam seriamente ameaçadas hoje são consideradas menos vulneráveis. É o caso da baleia Jubarte, por exemplo.

INFOGRÁFICO: Veja os animais ameaçados

Outro motivo de alento, na visão de Izabella, é que a quantidade de espécies analisadas pelos pesquisadores cresceu 800%, bem mais do que o porcentual em risco de extinção. "O número aumentou porque a amostra também aumentou. A lista cresce porque se conhece mais", explicou. Realizado entre 2010 e 2014, o atual levantamento analisou as condições de sobrevida de 12.256 espécies da fauna brasileira, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. Na lista anterior, de 2003, haviam sido avaliadas 816.

Os resultados incluem a avaliação de espécies antes não catalogadas pelos cientistas, como o macaco-prego-galego, encontrado na Mata Atlântica nordestina, e que já entrou na lista como espécie ameaçada. Três espécies consideradas extintas foram novamente encontradas por especialistas: a libélula fluminagrion taxaense, a formiga simopelta minina, e o minhocuçu rhinodrilus sasner.

Pássaros

Com a atualização, as aves são os animais mais ameaçados, com 234 espécies na lista. O pássaro maçarico-rasteirinho é uma das novas espécies ameaçadas e que tem um grande declínio populacional, segundo o MMA. Outra espécie ameaçada é o macaco-prego-galego, da Mata Atlântica nordestina, que sofreu grande redução nas últimas décadas. As informações são da Agência Brasil.

O ministério afirma que a expansão agrícola e urbana, os grandes empreendimentos e assentamentos, a poluição, as queimadas, o desmatamento, e as espécies invasoras são fatores importantes para o aumento no risco de extinção de espécies da fauna.

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