A lista de empresas flagradas explorando mão de obra análoga à escrava cresceu no Brasil. O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (2) o cadastro atualizado com 91 novos empregadores.
Entre os nomes incluídos na "lista suja" estão de empreiteiras que conduzem duas obras federais - a construção de trecho da ferrovia Norte-Sul, em zona rural de Minas Gerais, e a pavimentação de trecho da BR-060, no município de Indiara, Goiás.
Também foi listada pelo governo a empresa que cuida da limpeza de faixa da BR-343, em Amarante, Piauí.
Os ministérios dos Transportes e do Trabalho foram procurados, mas não quiseram se manifestar sobre o assunto.
Definição
O trabalho se enquadra como análogo ao escravo quando há condições degradantes e jornada exaustiva de trabalho, perda de liberdade em se desligar do serviço e servidão por dívida.
A empresa listada fica impedida de receber financiamento público e de alguns bancos privados, entre outras penalidades.
Nesta atualização, 48 empregadores foram excluídos do cadastro, por terem cumprido os requisitos do governo.
Perfil
O Pará foi o Estado com o maior número de empregadores inscritos na lista, com cerca de 27% dos casos, seguido por Minas Gerais (11%), Mato Grosso (9%) e Goiás (8%), informou o Ministério do Trabalho.
A pecuária constitui a atividade econômica desenvolvida pela maioria dos empregadores presentes na "lista suja" (40%), seguida da produção florestal (25%), agricultura (16%) e indústria da construção civil (7%).
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