Depois de oito dias, terminou ontem a operação de limpeza do interior da boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde um incêndio provocou a morte de 242 pessoas em 2013. A empresa responsável pelo serviço recolheu cinco contêineres de resíduos, escombros e equipamentos estragados que estavam dentro da casa noturna desde a tragédia. Como há risco de o material conter substâncias nocivas à saúde, todos os resíduos estão sendo depositados em um aterro industrial na região metropolitana de Porto Alegre.
As paredes internas da casa foram lavadas com detergente. Parte da fachada foi pintada com cal, segundo os técnicos, para higienização. Os buracos abertos no resgate foram fechados com tapumes. A calçada, que estava praticamente interditada desde o incêndio, passou por uma pequena reforma e será liberada.
A Eccon Empreendimentos, empresa dona do imóvel onde funcionava a Kiss, arcou com os custos dos oito dias de trabalho e pretende buscar na Justiça o ressarcimento com os réus que respondem pelas mortes.
O imóvel foi novamente lacrado pela Justiça e ficará sob responsabilidade do Judiciário enquanto o processo sobre as mortes estiver tramitando. Quatro pessoas, incluindo dois sócios da boate, são acusadas de 242 homicídios.
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