Lobos-marinhos que escolhem o litoral paranaense para descansar têm chamado a atenção de moradores e turistas nas últimas semanas. Em dez dias, quatro animais da espécie foram avistados nas praias. A última aparição foi registrada anteontem, em Matinhos. Nessa época do ano, o mamífero procura águas mais quentes do que as encontradas no litoral uruguaio e argentino, de onde eles são naturais. "Esse comportamento é cada vez mais comum e vários fatores podem influenciar nisso, como clima e mudanças de correntes marítimas", explica o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Luiz Francisco Saraco.
Veterinários e biólogos do ICMbio e do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná têm feito um mutirão para cuidar dos bichos. Quando aparece um, os especialistas tratam de isolar a área e acompanhar o estado de saúde do animal.
Em condições normais, eles não costumam permanecer no local de descanso por mais de um dia. Mas, segundo Saraco, há exceções. "Teve um no fim de semana que ficou quatro dias porque estava muito debilitado. Uma veterinária aplicou soro e vitaminas nele, e depois o bicho foi embora por conta própria."
Segundo ele, ao ver um bicho desses, o melhor, tanto para o animal quanto para as pessoas, é permanecer longe. Os seres humanos podem transmitir doenças ao lobo-marinho e o animal, ter um comportamento imprevisível, até mesmo agressivo.
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