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Depois o início da greve do transporte coletivo em Londrina, os sindicatos de patrões e de empregados não chegaram a um consenso até o fim da manhã desta sexta-feira (22). Enquanto isso, o município permanece sem um ônibus sequer nas ruas, prejudicando a rotina dos usuários.

Os sindicatos e a população aguardam pela decisão judicial que definirá quantos ônibus deverão ser disponibilizados para manter um funcionamento mínimo do transporte coletivo, tratado como serviço essencial. A quantidade deve oscilar entre 30% e 50% da frota – que é de 470 veículos. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) entrou com uma ação para que o percentual seja definido na justiça. O interdito proibitório ainda não havia sido julgado até as 12h15 desta sexta-feira (22), o que manteve os ônibus nas garagens.

O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Carlos Alberto Geirinhas, confirmou que o jurídico da companhia também está preparando uma medida judicial para garantir o funcionamento de 30% da frota.

Segundo ele, a CMTU deve entrar na justiça ainda nesta sexta-feira (22). Com relação à negociação entre as partes, Geirinhas disse que a CMTU não pretende participar. "Acho que é um problema que deve ser superado entre as partes."

A iniciativa sobre o funcionamento mínimo do serviço não deve partir dos empregados. É o que garantiu ao JL o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva. "O primeiro dia de greve é tenso, complicado. Estamos tentando operacionalizar essa situação, mas entendemos que isso deveria partir dos patrões", disse.

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