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Ainda durante a campanha, o atual prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, então candidato à reeleição, era voz isolada, descartando a formação de uma Guarda Municipal de suas propostas. O argumento do prefeito foi legal e econômico: além de não haver fonte de recurso definida para montar e treinar um grupo municipal, constitucionalmente, a ação desses guardas seria limitada à proteção de prédios públicos.

"O município não tem poder de polícia", alega o vice-prefeito, Luiz Fernando Pinto Dias. "Essa é uma atribuição do estado (polícias Civil e Militar) e da União, com a Polícia Federal", disse.

Segundo ele, a formação de uma Guarda Municipal poderia dar ao cidadão a falsa impressão de que o novo grupo seria incorporado ao sistema de segurança. "Quando na verdade não vai. O nosso vigia não vai estar armado, não vai poder prender ninguém. E quando uma pessoa estiver na frente de um prédio público, pode cobrar uma ação do vigia e ele não vai poder fazer nada. É um vigia patrimonial."

Como contrapartida, segundo o vice-prefeito, o município optou em propor ações conjuntas com o estado. Uma delas foi a construção, pela prefeitura, de um ponto de troca de turno na Zona Oeste – evitando assim que o policial militar, que mora na região, tenha que atravessar a cidade para se apresentar ao comando da PM. "Esse tipo de auxílio nós podemos dar e vamos continuar oferecendo", garantiu. "Agora, não vamos criar uma imagem só para dizer que tem (guarda municipal) e gerar uma demanda que não é possível atender."

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